Prazer e Morte

quinta-feira, 16 de abril de 2009


Parte I

INTRODUÇÃO



Era um inverno rigoroso o de 1721. A parte norte Irlanda estava tomada pelo branco da neve e o vermelho do sangue dos cavalheiros. A luta contra os inquisidores havia sido difícil, a Igreja havia massacrado os que se opunham contra ela.



Homens, mulheres e crianças eram torturados, presos em masmorras aonde passavam fome e frio até que a morte padecesse de suas almas. Nesse ano Adam ficou noivo de Patrícia, o noivado havia agradado a todos, menos o Bispo Pedro.



Usando de sua total autoridade naquela região o Bispo acusou ambos de serem pagãos e os condenou a morte em praça publica. Adam conseguiu fugir com a ajuda de seu fiel amigo Leonardo.



Ambos foram até a cela de Patrícia, mas, a moça já havia sido levada para praça. Lá seria queimada junto de outras mulheres. Todas elas eram acusadas e haviam sido condenadas por bruxaria, mas, nenhuma era de fato uma bruxa.



Adam escutou o grande amor de sua vida gritar de dor, viu a carne branca da mulher que sempre amou desaparecer com a voz gritando por seu nome. Ele quis saltar para cima do bispo, mas, Leonardo o impediu.



Adam percebeu então que ambos estavam muito expostos naquele local, enquanto o exercito da Igreja Romana, comemorava mais uma crueldade em nome de Deus, Adam e seu amigo roubaram dois cavalos e seguiram para a Costa da Irlanda. Adam não imagina que seu destino seria selado ali.



I.



A noite fria caiu mais cedo. Adam e Leonardo tentavam se aquecer com um fogo bem baixo. Os cavalos estavam exausto e sedentos. Demorou um pouco mais de duas horas, mas, Leonardo conseguiu fazer com folhas, gravetos e cipós uma tina para trazer aguá aos cavalos. Adam ofereceu-se para ir buscar.



Ele levou quase meia hora para chegar até uma bica de água. De onde estava podia ver Brandom Bay e lembrou-se das historias contadas sobre São Brandão e suas expedições pelos oceanos.



“Se eu e Leonardo conseguirmos chegar a Brandom Bay antes do amanhecer e tivermos a sorte de ter um barco ancorado, poderemos fugir e terei tempo para armar um plano de vingança contra o Bispo Pedro.” – pensou Adam.



Quando ele estava chegando perto de onde haviam acampado, viu que homens estavam espancando Leonardo, os cavalos estavam mortos. Ele gritou chamando a atenção dos guardas, mas, ao contrario do que ele pretendia, antes que eles viessem atrás de Adam, um deles enfiou a lamina da espada no peito de Leonardo.



Dois homens vieram cavalgando em direção de Adam, ambos empunharam suas espadas afiadas e com um único golpe deceparam as pernas de Adam na Altura da coxa. Eles estavam voltando para degolar Adam, quando surgiu no céu vários morcegos do tamanho de cães pastores, eles urravam como lobos e sobrevoavam o corpo de Leonardo, pareciam urubus em busca da carne morta, mas, os guardas chamaram a atenção daquelas criaturas, o cheiro de sangue fresco e vivo aguçaram o paladar daqueles monstros e então todos começaram a caçar os guardas.



Um a um foram sendo devorados vivos pelas criaturas aladas, Adam podia sentir o cheiro de ferro na relva, sabia que era sangue tanto do seu corpo, como a dos guardas. Ele então sentiu uma presença feminina bem perto dele, sua vista embaçada pode perceber que a mulher era ruiva, com a pele muito branca, cabelos cacheados na altura das costas. Antes de desmaiar, ouviu a voz doce daquela mulher:



- Eu vou te dar vida eterna!



Sentiu então uma dor fina como se fosse picada no pescoço e o gosto de sangue veio na boca. Depois nada sentiu, desfaleceu.



II.



Adam acordou depois de alguns dias. Estava deitado numa cama macia, ele não podia sentir nada, sem as pernas e fraco com a perda de sangue, não teve forças para erguer nem mesmo seu tronco.



- Finalmente acordou – disse uma voz feminina.



Ele olhou para um canto do quarto, era uma jovem alta, morena, seus cabelos lisos na altura dos ombros eram negros como a noite sem luar. Ela não era bonita, mais algo nela chamava a atenção. Tinha o corpo grande, não era obesa, mas, o quadril e os seios eram muito volumosos, deveria ter vinte e poucos anos. Havaí desenhos nos braços e bustos, parecia uma escrita, desconhecida a ele. Vestia-se como uma sacerdotisa das lendas gregas, um vestido branco, amarrado na cintura com uma fina corda e braceletes, anéis, brincos feitos de marfim enfeitavam o resto do seu corpo.



- Quem é você? – perguntou



- Eu me chamo Aiala. É tudo que precisa saber no momento. Vou chamar Mya, ela trará alimento para você. Alias ela tem feito isso nas ultimas noites.



Aiala saiu do aposento. Pouco tempo depois entrou a jovem que Adam virá antes de desmaiar. Ela era tão linda quanto ele se lembrava, tinha olhos verdes como a relva, seus cabelos era quase tão vermelhos como o sangue que manchava o chão da Irlanda.



- Ainda não sei seu nome. – disse ela colocando um liquido vermelho numa caneca de barro.



- Adam. Você deve ser Mya. Estou certo?



- Sim, sou Mya. Também serei eu que cuidarei de você pela eternidade.



Ela ofereceu o liquido para Adam, esse percebeu que se tratava de sangue,e sangue humano, ele não resistiu a estranha sede e bebeu o liquido todo, o sangue era saboroso, ainda estava quente.



- Isso. Bom menino. Logo você mesmo poderá sugar o sangue.



- O que você fez comigo?



- Aiala me mostrou o que aconteceu com você antes daqueles guardas te machucarem. Eu quis então te dar a vida eterna para que você se vingasse, mas, cheguei tarde para evitar que aqueles homens te machucassem, só que ainda consegui te dar a vida eterna. Eu te trouxe para a morte. Eu te dei a vida eterna.



Adam olhou nos olhos de Mya, esses ficaram vermelhos.



- Você me transformou num vampiro? Como nas lendas que ouvi quando criança?



- Não eram lendas. Apenas verdades que os humanos preferem esquecer. Éramos em grane números, nos alimentávamos de sangue animal, não sabemos como surgiu o primeiro vampiro, dizem que teria sido Dracula, mas, sinceramente acho que nossa raça é mais antiga que os humanos. Depois que a igreja católica ordenou essa tal inquisição, meu povo desapareceu, algumas dezenas estão espalhados pelo mundo.

Começamos a mudar nosso sangue para criar mais vampiros, a inquisição começou a voltar-se contra os humanos e então decidimos arma um plano de vingança.



- Aiala é uma vampira também?



- Não. Aiala é uma feiticeira de verdade. Ela sabe como invocar as criaturas aladas que você viu devorar aqueles guardas. Conhece poções mágicas que deixam os humanos enfeitiçados. E tem o dom da visão.



- Aqueles desenhos no corpo dela...



- São encantamentos! – A feiticeira entrou no quarto e ouviu o comentário de Adam. – Quando menina fui capturada pelo Bispo Pedro. Ele me jogou na fogueira junto com outras meninas. Mya conseguiu me salvar, cuidou de meus ferimentos – mostrou as costas a Adam, estavam totalmente queimadas, a pele agora era enrugada e fina, as costelas ficavam quase que expostas, apenas protegida pela fina camada de pele. – depois descobriu que eu era uma feiticeira. Levou-me até um eremita, ele fez esse encantamento para que nunca mais eu fosse pega pelos guardas da Igreja Católica.



- Patrícia...



- Ela está morta Adam. Infelizmente é impossível traze-la de volta, se ela tivesse ainda um sopro de vida. Mesmo assim ela seria um monstro, pois, sua carne estaria queimada e eu não tenho como regenerar um corpo humano ferido.



Mya ficou muitas horas com Adam, eles conversaram muito, Aiala trouxe água para lava-lo, tiraram as ataduras das pernas do vampiro. Ele não sentia dores, não ouviu sua respiração e muito menos sentia o coração bater.



A vida de Adam havia mudado totalmente, passava os dias dormindo e a noite nos quartos conversando com Mya e Aiala. Mya sempre trazia sangue para ele, com o passar do tempo, ela e Aiala traziam virgens cristãs para que Adam pudesse se alimentar delas.



Os desejos de Adam aumentaram em relação a suas vitimas, ele agora precisa seduzi-las, queria leva-las para seu leito, não apenas para se alimentar de seu sangue, mas, para dar-lhes um momento de prazer, para que elas provassem o sabor do pecado.



Uma noite Mya trouxe uma virgem muito especial, era Monique sobrinha e afilhada do Bispo Pedro. Linda moça, apenas quinze anos, um lindo corpo virginal. Monique sempre fora apaixonada por Adam, e nunca soubera o que realmente aconteceram com ele.



Assim que ela entrou no quarto, o medo acabou. Correu para os braços de Adam, abraçando-o muito forte.



- Adam! O que houve? Achávamos que você tinha fugido.



- Eu estava ferido, Monique.



- Adam diga-me foi você?



- Não estou entendendo Monique.



- No condado... Eles culpam você. Meu padrinho disse que você matou Leonardo, que está possuído e que essa é a maior prova.



- Monique não fui eu quem matou Leonardo... Seu padrinho está mentindo. Agora ele está certo de uma coisa, eu estou possuído sim, mas, pelo desejo de beijar-lhe.



Dizendo isso Adam agarrou Monique e beijo-lhe. Um beijo demorado, ela sentiu o seu corpo amolecer nas mãos daquele homem, ele começou então a beijar-lhe o rosto, o pescoço, depois seus seios. Instintivamente ela retribuía cada caricia, suas mãos apalpava-lhe as nádegas, o tórax nu. A língua dela percorria a boca dele, então ele deitou-a na cama, rasgando sua roupa. Em cima dela, ele beijou-lhe novamente a boca, o pescoço e os seios. Ela começou a arfar como se estivesse cansada. Com a mão ele sentiu a genitália da menina molhada e ajeito na cama de maneira que sua boca encostasse nos lábios da vagina. A língua começou a mexer e a jovem então soltou-se um grito de prazer. O Ato demorou alguns minutos, ele então pediu que ela fizesse o mesmo com ele.



Monique então deitou-se em cima de Adam e com a boca, começou a acariciar o pênis do vampiro.



- Não sabia que você era tão fogosa assim menina.



Ela então subiu e sentou-se em cima de Adam, a dor do pênis entrando em sua vagina fora subistiuida logo, pela satisfação do beijo do amante. O vai e vem dela em cima dele, começou lento, aumentando o ritmo, cada vez mais, ela fritou de prazer e Adam então mordeu seu pescoço sugando a vida da jovem para dentro de si.



Ele então largou o corpo da jovem morto sobre a cama. Mya e Aiala observam tudo quietas no canto escuro do quarto.



- Venham meninas. Eu vi vocês ai desde o começo. Venham deitar-se comigo – disse Adam com voz sedutora.



Ambas as mulheres, foram em direção da cama. Mya empurrou o corpo de Monique para fora da cama, esse caiu no chão completamente sem vida, os olhos da menina abertos, mostravam prazer e horror.



Aiala começou a beijar Mya na boca, enquanto Adam beijava-lhe a vagina. Mya começou a sentir o mesmo prazer que Adam sentiu quando Monique lhe fizera o mesmo. Aiala agora massageava o pênis de Adam com as mãos. Enquanto ele e Monique se beijavam. Os três ficaram a noite inteira fazendo sexo. E assim que o dia amanheceu, pegaram no sono naquela cama, coberta do sangue e do gozo de Monique.

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